O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) são condições que têm despertado cada vez mais atenção em diversas áreas, incluindo a nutrição. Estudos recentes sugerem que a alimentação pode desempenhar um papel importante no bem-estar dessas crianças, especialmente no que diz respeito ao consumo de glúten e caseína.
Por que o glúten e a caseína podem ser prejudiciais?
Pesquisas indicam que os peptídeos do glúten (presente no trigo) e da caseína (encontrada no leite animal) podem estar relacionados à atividade excessiva de opioides no organismo de pessoas com TEA. Essa atividade pode impactar tanto a fisiologia quanto a psicologia dessas crianças. Além disso, há hipóteses de que o glúten e a caseína, quando não digeridos corretamente, podem afetar negativamente o sistema nervoso central ou desencadear respostas autoimunes adversas no sistema gastrointestinal.
Embora os estudos ainda sejam inconclusivos, há relatos de pais e cuidadores que apontam melhorias significativas no comportamento, padrões de sono, concentração, saúde geral e comunicação social de crianças que adotaram uma dieta sem glúten e/ou sem leite. Esses resultados, embora muitas vezes baseados em evidências anedóticas, têm sido corroborados por pesquisas científicas ao longo dos anos.
A importância da dieta no TEA
Uma pesquisa realizada na Inglaterra revelou que 19% dos pais de crianças autistas tentaram implementar uma dieta sem glúten e/ou leite, mas 43% deles nunca consultaram um nutricionista. Apesar disso, muitos relataram melhorias significativas no bem-estar de seus filhos. Isso reforça a necessidade de mais estudos e de um acompanhamento profissional para compreender melhor os impactos dessas mudanças alimentares.
Além disso, a relação entre TEA e doença celíaca tem sido amplamente discutida. Estudos epidemiológicos apontam uma comorbidade entre essas condições, o que justifica o crescente interesse em dietas sem glúten para crianças com TEA.
Kits para o equilíbrio do eixo intestino-cérebro
Com base em anos de estudo e pesquisa, desenvolvi kits alimentares especialmente voltados para crianças diagnosticadas com TEA, APLV e TDAH. Esses kits, que estão em constante adaptação e inovação, têm como objetivo auxiliar no equilíbrio do eixo intestino-cérebro, um fator crucial para o bem-estar dessas crianças.
Os kits e combos especiais são elaborados com rigorosos critérios de qualidade e não contêm glúten, açúcar, leite ou adoçantes artificiais. Essa composição busca minimizar possíveis fatores que possam desencadear reações adversas no organismo das crianças, promovendo um ambiente mais favorável ao desenvolvimento cognitivo, emocional e comportamental.
Resultados positivos
Desde que começamos a comercializar esses kits, temos recebido feedbacks muito positivos de pais e cuidadores. Muitos relatam melhorias significativas no comportamento, na concentração e na qualidade de vida das crianças. Esses resultados nos motivam a continuar investindo em pesquisa e inovação para oferecer soluções cada vez mais eficazes e acessíveis.
Conclusão
Embora ainda sejam necessários mais estudos para comprovar cientificamente os benefícios de dietas específicas para crianças com TEA e TDAH, os relatos positivos e as evidências preliminares já são um indicativo promissor. A alimentação desempenha um papel fundamental na saúde e no bem-estar, e oferecer opções seguras e adaptadas às necessidades desse público é um passo importante para melhorar a qualidade de vida dessas crianças e de suas famílias.
Se você tem interesse em saber mais sobre os kits ou deseja compartilhar sua experiência, entre em contato. Juntos, podemos construir um caminho de mais saúde e bem-estar para nossas crianças.
Com respeito e carinho
Profa.Dra. Cyllene Matos Ornelas da Cunha Corrêa de Souza